A ânsia de me firmar embrulha o estomago.
Mostra que algo não flui como deveria...
Se deveria...
Busco a felicidade em algo que não está em mim.
Busco a afirmação na materialidade das coisas.
E compreendo que a felicidade
assim como qualquer outro sentimento
É um fator social.
Somos produtos e produtores sociais.
Preciso que as coisas fluam... não espontaneamente..sem sentido.
Preciso de sentido! Mas não sentido isolado, individualizado, personificado...
Preciso de sentido social, coletivo!
Preciso da precisão dos atos, da definição de fatos e posições.
Preciso da fluição mediada pela angústia de viver.
Preciso vomitar o que me incomoda e regurgitar o que de bom e reaproveitável ainda posso extrair.
Preciso, sobretudo, de força extraída dos outros para poder prosseguir.
Ângela Pereira.
23 de maio de 2009.
A poetisa registrou nos seus rascunhos: Está liberado o carpe-diem! Enquanto a liberdade não chega. Por Ângela Pereira.
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