Às vezes parece que o coração quer falar quando nem mesmo os olhos de ressaca, as rugas da testa e as gotas de lágrimas correm pela beira dos olhos, porém sem cair, são capazes de falar.
Remexe o coração ... Ora saltitante... Ora passivo, quase entorpecido de repressão...
Enganam-se os poetas e as poetisas que este órgão musculoso pode resistir a tanta pressão!
Mas seguem eles e elas a teimar... a oferecer resistência a este tão frágil órgão!
Será que os corações ficam doentes apenas pelos excessos da gula e da inércia moderna?
Assim como os músculos do tronco se estrangulam pelo excesso de somatização das emoções e se enchem de nódulos de tensão. Por certo esse órgão deve ficar também doente por tantos outros excessos do super- ego, do ID e de sentimentos diversos ...
É preciso salvar as bombas de vida humanas enquanto ainda é tempo.
Deixar o corpo ressoar a voz do coração.
Deixar que o equilíbrio chegue aos segundos das batidas no peito.
Não negar demais as vontades desse tão frágil órgão.
E treiná-lo para que este seja forte o suficiente para agüentar até o final da vida!
Ângela Pereira.
09 de janeiro de 2009.
A poetisa registrou nos seus rascunhos: Está liberado o carpe-diem! Enquanto a liberdade não chega. Por Ângela Pereira.
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