domingo, 30 de agosto de 2009

Se não me queres...

Se não me queres de desalento
Hás de evitar o tormento
De viver apenas do que é passível de respostas...

Se não me queres de rabujento
Hás de ver o rebento
Despontar pelo mundo a fora como quem quer descubrir à liberdade...

Se não me queres ao relento
Hás de perceber que o evento
É apenas um ponto-tempo do que posso lhe dar

Se não me queres...
É uma pena!

Não sabes o que vida lhes deixou de dar.

Ângela Pereira.
18 de abril de 2009.

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