Às vezes acho que circulo e não saio do mesmo lugar. Esta forma tão bonita e vazia ora me parece favorável ora me tira esperanças e desestimula. A perfeição me incomoda!
O circulo da história que não permite a linearidade ainda me anima por me informar que às voltas que a vida dá não sou mais a mesma. Mesmo que as situações vividas se assemelhem, a cada semelhança várias diferenças são acrescentadas.
A mesmice já não é mais a mesma...
A lágrima já não é mais a mesma.
O corpo já não é mais o mesmo.
Os sonhos já não mais os mesmos.
Os pensamentos já não são mais os mesmos.
As músicas já não são mais as mesmas.
Eu não sou mais a mesma!
Nas voltas que a vida dá, não perco o já vivido, tudo se acumula e afirma os traços do círculo.
Ângela Pereira.
23 de maio de 2009.
A poetisa registrou nos seus rascunhos: Está liberado o carpe-diem! Enquanto a liberdade não chega. Por Ângela Pereira.
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