lunes, 27 de octubre de 2014

A palavra é Imperialismo e eu gosto de quem se arrisca.

A palavra é Imperialismo.
Eu não duvido da história, nem subestimo o presente. Também não faço chacotas de quem está sempre a desconfiar mesmo que tudo pareça "teoria da conspiração".
Prefiro os que se permitem à dúvida. Duvido de quem SEMPRE tem muita certeza, e fico com quem se permite a virar, revirar, ir e voltar, assumir posição e depois avaliar, podendo estar "certo" ou "errado". EU GOSTO DE QUEM SEMPRE ARRISCA. Porque o outro lado (a burguesia), sempre arrisca e PARALISADOS NÃO PODEMOS CONTINUAR.
Nem preciso ser historiadora para saber que na história recente desse país e da América Latina foram realizadas intervenções diretas imperialistas ianques que conduziram a seguidos processos de ditadura aliados ao avanço do neoliberalismo.
No Brasil, a ditadura explícita (pois segue a ditadura da burguesia) que arruinou a vida de milhares de pessoas acabou há cerca de 50 anos. Cinquenta anos para a história do nosso país é muito pouco. E o imperialismo segue raivoso.
Lembremos dos episódios ainda mais recentes de escutas da CIA denunciadas por Snowden.
Prefiro quem investiga e não se contenta com a aparência, a QUEM TEM CERTEZA DEMAIS.
Por isso, prefiro duvidar, virar, revirar e chegar a uma posição mesmo que depois eu tenha que avaliar e reconhecer que eu me equivoquei.
Como eu disse, EU GOSTO DE QUEM SE ARRISCA.
Abaixo segue um trecho do texto foi publicado em junho de 2013, logo ainda atual sobre as bases americanas que cercam a América latina. E em seguida o texto completo.
"O que há de atual no mundo contemporâneo é o imperialismo. E logicamente, se o imperialismo existe é bom definir conceitualmente do que se trata. Na realidade o que é rigorosamente atual é a existência do imperialismo. Pode-se analisar do ponto de vista teórico – há muitas definições de imperialismo – mas também se pode ver o imperialismo pelas consequências dos atos que realiza. E então não é preciso ir muito longe. O imperialismo é a guerra na Líbia, o imperialismo é a preparação das agressões contra Síria, o imperialismo é a ameaça contra o Irã, o imperialismo é o conflito na península da Coréia, tudo isso é a forma concreta de visualizar que o imperialismo existe e que atua contra os interesses dos povos. Portanto, é sim necessário defini-lo conceitualmente.
Muita gente acreditou que com o fim da guerra fria, com a dissolução da URSS se ingressava numa etapa em que, não havendo inimigo à vista já não havia possibilidade da explosão de uma guerra. Não obstante, a vida demonstrou exatamente o contrário: o imperialismo estadunidense, que é a cabeça de todas as potencias imperialistas, está acendendo conflitos em um monte de regiões, ademais das invasões, intervenções, formas de guerra disfarçada, formas de agressão ideológica e cultural. Tudo isso é o imperialismo. Agora, como pode ser visto pelas pessoas que vivem em nosso continente? Porque aqui, o importante, é que os que lerem essas informações se sinta comprometido a fazer algo."

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