Do meu lado dorme um corpo
Parece morto
Mas NÃO! Transpira o cansaço da noite anterior
Em que caçava o que comer
Em que circulava na indiferença
Em que soluçava o choro retido
Se ainda fosse de prazer
Que esse homem transpirasse
Se assim fosse diminuiria a minha dor
Mas a realidade já nada me esconde.
Nem a bela aparência do mar
Me faz esquecer da essência
Que faz o homem do mar
Só receber excrecência.
Ângela Pereira.
Praia do Cabo Branco- João Pessoa
17 de dezembro de 2009.
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