É flutuar entre o mundo real
E o das ilusões
É catucar o ferimento
E oferecer o tormento.
É debulhar o encantamento
Que a vida traz por dentro.
É parecer rídulo ao expor o sentimento
E relevar o desleixo de quem não tem sentimento.
É ter vida finda
E vida infinita.
É viver o indivíduo
E transcender o coletivo.
É se doar sem querer receber
E receber sem querer se doar.
É dia de sol
E noite de chuva.
É praia
E submarino.
É um dia vida
E o outro morte.
É ter incerteza das certezas
E ter clareza na escuridão.
É ter ao menos alegria de espalhar poesia
Para o sim e para o não!
Ângela Pereira.
22 de janeiro de 2011.
A poetisa registrou nos seus rascunhos: Está liberado o carpe-diem! Enquanto a liberdade não chega. Por Ângela Pereira.
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