Quando o que vale muito
Se transforma em pouco
E o encanto cai ao chão,
É porque a vida grita em galhardia
O óbvio:
Nem todos são bons como imaginamos...
Nem todos merecem o amor dado...
Nem todos merecem estar vivos...
Porque a vida merece encantamento,
Mas também respeito...
Aos pobres de espírito...
Aos jogadores de plantão...
Só lamento a superficialidade...
E denuncio a cretinice!
Mesmo assim continuo...
Espalhando poesia...
Dando amor a quem merece
Até que provem o contrário!
Ângela Pereira.
31 de janeiro de 2011.
A poetisa registrou nos seus rascunhos: Está liberado o carpe-diem! Enquanto a liberdade não chega. Por Ângela Pereira.
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lunes, 31 de enero de 2011
sábado, 29 de enero de 2011
"A dor é inevitável. O sofrimento é opcional" !
viernes, 28 de enero de 2011
Propriedade e desapego.
Precisamos ser o que vivemos, não o que temos ou queremos ter. Pensar dessa forma faz uma grande diferença. É assim que se consolida ainda mais a visão de que a vida não merece outra coisa do que ser vivida intensamente: nas suas complexidades, nos seus desafios, na sua ininteligibilidade, nas suas experiências mais inovadoras...
Avanço ainda mais para a idéia e, na prática, na necessidade de construirmos relações pautadas pelo cuidado, pelo afeto sensível e intenso, sem querer ter as pessoas como posse. Não é tarefa fácil quando vivemos numa sociedade em que o seu cerne é a apropriação da força do trabalho dos despossuídos dos meios de produção, da forma mais grosteca que existe, uma vez que se tira muitas vezes o direito de vida de homens e de mulheres e que determina a reprodução da ideologia capitalista.
Naquilo que nos resta de tempo livre, aos que resta, porque aos trabalhadores informais cada vez mais lhes é tirado esse direito, cabe a nós procurarmos viver com toda a força e sensibilidade, com relações pautadas na simplicidade, no respeito, principalmente aos companheiros de classe, porque aos que já fizeram a sua opção do lado da trincheira que explora impiedosamente a vida, desejo os maiores dos sofrimentos.
Aos que acreditam e lutam por uma sociedade socialista, com relações pautadas em valores diferentes, em que se prevaleça a alegria, o cuidado, o afeto de sua forma mais profunda e intensa, trata-se de uma necessidade revolucionária afastar-se do apego.
Tentemos exercitar desde já o desapego e deixar que ao menos nas nossas relações, por enquanto, acabemos com a noção doentia de propriedade. Embora a estrutura e as condições materiais sejam outras, nossa tarefa é continuar seguindo na contra-hegemonia.
Ângela Pereira
28 de janeiro de 2010.
sábado, 22 de enero de 2011
Ser poeta.
É flutuar entre o mundo real
E o das ilusões
É catucar o ferimento
E oferecer o tormento.
É debulhar o encantamento
Que a vida traz por dentro.
É parecer rídulo ao expor o sentimento
E relevar o desleixo de quem não tem sentimento.
É ter vida finda
E vida infinita.
É viver o indivíduo
E transcender o coletivo.
É se doar sem querer receber
E receber sem querer se doar.
É dia de sol
E noite de chuva.
É praia
E submarino.
É um dia vida
E o outro morte.
É ter incerteza das certezas
E ter clareza na escuridão.
É ter ao menos alegria de espalhar poesia
Para o sim e para o não!
Ângela Pereira.
22 de janeiro de 2011.
E o das ilusões
É catucar o ferimento
E oferecer o tormento.
É debulhar o encantamento
Que a vida traz por dentro.
É parecer rídulo ao expor o sentimento
E relevar o desleixo de quem não tem sentimento.
É ter vida finda
E vida infinita.
É viver o indivíduo
E transcender o coletivo.
É se doar sem querer receber
E receber sem querer se doar.
É dia de sol
E noite de chuva.
É praia
E submarino.
É um dia vida
E o outro morte.
É ter incerteza das certezas
E ter clareza na escuridão.
É ter ao menos alegria de espalhar poesia
Para o sim e para o não!
Ângela Pereira.
22 de janeiro de 2011.
Entrega.
Não quero mais.
Tome os rótulos
Os corpos... os copos...
Os risos... os choros...
E as poesias.
Daqui em diante sou eu quem dito as regras.
Tomarei às rédeas do coração buliçoso.
Ângela Pereira.
22 de janeiro de 2011.
Tome os rótulos
Os corpos... os copos...
Os risos... os choros...
E as poesias.
Daqui em diante sou eu quem dito as regras.
Tomarei às rédeas do coração buliçoso.
Ângela Pereira.
22 de janeiro de 2011.
Desmatamento.
Como se arrancam as árvores do chão?
Decepando por inteiro.
Espantando os pássaros primeiro.
Suturando o tronco inteiro.
Minando o chão primeiro.
Arrancando a raiz por inteiro.
Trelando com os azes primeiro.
As raízes tolhendo por inteiro.
Matando rancores primeiro.
Errando o alvo inteiro.
Negando sentimento primeiro.
Tocando o coração alheio
Olhando, porém, o que há de faceiro naquele que de primeiro me foi por inteiro.
Ângela Pereira.
22 de janeiro de 2011.
Decepando por inteiro.
Espantando os pássaros primeiro.
Suturando o tronco inteiro.
Minando o chão primeiro.
Arrancando a raiz por inteiro.
Trelando com os azes primeiro.
As raízes tolhendo por inteiro.
Matando rancores primeiro.
Errando o alvo inteiro.
Negando sentimento primeiro.
Tocando o coração alheio
Olhando, porém, o que há de faceiro naquele que de primeiro me foi por inteiro.
Ângela Pereira.
22 de janeiro de 2011.
viernes, 21 de enero de 2011
Ser poeta
Às poetisas e aos poetas...
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja!
Rei do reino de Aquém e de Além dor!
É ter mil desejos o esplendor!
E não saber se quer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te assim perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim!
E dizê-lo cantando a toda gente!
Florbela Espanca
Foto: Florbela Espanca em 1898.
Tudo passa
Os gemidos da mão estremecida
Os brinquedos do tempo de criança
O sorriso fugaz da esperança
E a primeira paixão da nossa vida
O adeus que se dá por despedida
E o desprezo que agente não merece
O delírio da lágrima que desce
Nos momentos de angústia e de desgraça
Tudo passa, na vida tudo passa
Mas nem tudo que passa agente esquece
Chico Pedrosa
Os brinquedos do tempo de criança
O sorriso fugaz da esperança
E a primeira paixão da nossa vida
O adeus que se dá por despedida
E o desprezo que agente não merece
O delírio da lágrima que desce
Nos momentos de angústia e de desgraça
Tudo passa, na vida tudo passa
Mas nem tudo que passa agente esquece
Chico Pedrosa
Cumplicidade
miércoles, 19 de enero de 2011
O jogo da poligamia ou o mito da monogamia.
domingo, 16 de enero de 2011
Ama(r)dureço
Sobre cartas de amor e poemas de temas quaisquer.
jueves, 13 de enero de 2011
Estudar estudar estudar estudar estudar e estudar!!!
Atenção!!!!
Seleção do Mestrado de Serviço Social- UFPB:
Inscrições: 1 a 14 de fevereiro de 2011.
Prova escrita: 21 de fevereiro de 2011.8h00-12h00
Prova de línguas estrangeiras: 22 de fevereiro de 2011. 14h- 17h00
Divulgação do resultado da prova escrita:23 de fevereiro de 2011. às 17h00
Entrevista: 24 e 25 de fevereiro de 2011. 8h00-12h00/ 14h00 às 17h00.
Resultado final: 28 de fevereiro de 2011.
Matrícula: 01 a 04 de março de 2011.
Seleção do Mestrado de Serviço Social- UFPB:
Inscrições: 1 a 14 de fevereiro de 2011.
Prova escrita: 21 de fevereiro de 2011.8h00-12h00
Prova de línguas estrangeiras: 22 de fevereiro de 2011. 14h- 17h00
Divulgação do resultado da prova escrita:23 de fevereiro de 2011. às 17h00
Entrevista: 24 e 25 de fevereiro de 2011. 8h00-12h00/ 14h00 às 17h00.
Resultado final: 28 de fevereiro de 2011.
Matrícula: 01 a 04 de março de 2011.
martes, 11 de enero de 2011
Eu te desejo ( Música de Flávia Wenceslau)
Esses são os meus desejos para as pessoas que amo e que são muito importantes para mim!
Escolhas no caminho da vida.
O meu caminho é longo.
Nele encontro becos sem saída.
Encontro desníveis
Ladeiras...
Ribeiras...
Encontro terremotos
Vulcões...
Tufões...
Encontro mares abertos
Altas serras...
Lagos rasos...
Encontro pássaros
Sabiás( preferência)
Borboletas
Mariposas
Encontro poetas
Amantes
Cantantes
No longo caminho faço escolhas...
Porque a mim não interessa qualquer caminho
Quero os desafios: os mais dificéis, os mais arriscados
Quero os belos:os mais sensíveis , os mais simples, os mais sedutores
Quero a arte de viver na corda bamba da vida
Escolhendo entre saltar
E/ou me equilibrar num só pé.
Mas no final do caminho
Quero a sombra do coqueiro
Pessoas livres
A brisa do mar
Um violão a tocar
E um amor para amar...
Ângela Pereira
11 de janeiro de 2010.
Máquina de escrever...
Meu coração é uma máquina de escrever
As paixões passam
As canções ficam
Os poemas respiram nas prisões
Pra ler um verso, ouvir, escutar
Meu coração falar
Até se calar a pulsação
Meu coração é uma máquina de escrever
No papel da solidão
Meu coração é da era de Gutemberg
Meu coração se ergue
Meu coração
É uma impressão
Meu coração
Já era
Quando ainda não era a palavra emoção
Mas há palavras no meu coração
Letras e sons
Brinquedos e diversões
Que passem as paixões
Que fiquem as canções
Nos poemas, nos batimentos
Das teclas da máquina de escrever
Meu coração é uma máquina de escrever
Ilusões
Meu coração é uma máquina de escrever
É só você bater para entrar na história
Composição: Luiz Capucho e Mathilda Kóvak
jueves, 6 de enero de 2011
Quem É quem
martes, 4 de enero de 2011
SEJAMOS.
Sejamos como o rio que,
Quando ofendido
Desrespeita as margens e se insurge
Interrompendo estradas e engolindo pontes.
Sejamos como o frio que,
Quando aborrecido
Desce dos picos para fazer tremer
Os corajosos da poluição
Que ordenam máquinas;
Ofendem homens e mulheres
E invertem o segredo da paixão.
Sejamos como a terra
Que esconde terremotos e vulcões
Para usá-los inesperadamente
Mas, sejamos como gente!
Afáveis como o rio
Aconhegantes igual ao frio
Fértéis e solidários como a terra
Que decompõe e recompõe.
Formandoo berço das sementes
Sejamos: coração e reação.
Amáveis e insurportáveis
Pacientes e desobedientes
Sejamos: classe e colméia
Aliados e inimigos
Artistas e platéia
Afeto e castigo
No particular, sejamos eu!
No universal, sejamos nós!
Nos contratemos sejamos vós!
Ademar Bogo.
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