Quando não há pele
E...
Te rasgam a couraça
Como casca de árvore em extinção,
É tão sórdida a dor.
É tão indiferente...
Dor deixa de ser dor...
Dor é expressão de práxis
Do que não fazer.
Quando não há desejo...
Os membros ficam frágeis...
Impressões se desfazem...
Tentativas são incapazes...
De desfazer o rumor
Tamanha a superficialidade
Do corpo em bel-prazer
Quando não há pele
SENSIBILIDADE!
Não há corpo
Não há resposta
Nem êxtase!
Quando não há êxtase...
Nem se tem
História para contar.
Ângela Pereira.
12 de abril de 2010.
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