lunes, 26 de abril de 2010

As poetisas nem sempre são boas...

Troco o desdém por arrogância

No mercado dos porcos prefiro os mais imundos

E a indiferença será minha resposta


E se te puserem cordas nos pescoço

Aperte-as!

Esfole o grito.

E se te amarrarem as mãos...

Espreme-as!

Em reflexo rompa as amarras.


As poetisas nem sempre são boas...

A poesia nem sempre é doce!


Ângela Pereira

26 de abril de 2010.

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