O meu corpo não é apenas barreira forte
Grande barreira que assusta os baixos...
Que desafia os altos.
Que subestima os medianos...
O meu corpo é barreira cheia de frestas...
Por onde sinto o mundo
Por onde circula a brisa...
Por onde corre sangue...
De onde exalam perfumes...
De onde fluem gestos parcos...
De onde saltam palavras...
Sentidas e (Res)sentidas
O meu corpo
Pode ser opaco...
Ou translúcido!
Depende de quem o ver!
O meu corpo tem fala própria!
Só não percebe quem não quer ver!
Os insensíveis que dele só esperam voz...
Jamais entenderão a dona dele...
Não pela suposta mudez...
Mas pela pouca capacidade de praticarem a insensatez...
Ângela Pereira.
11 de janeiro de 2010.
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