Corre de minha pele uma cor forte...
Uma cor que carrega consigo a história
Da opressão e da resistência
Corre de minha pele uma cor bonita...
Uma cor que carrega misturas de uma gente
Do desejo e originalidade
Corre de minha pele uma cor-suor...
Uma cor que transpira o samba
Da volúpia e sensualidade
Corre em mim ainda uma mistura de cores
O vermelho nos meus lábios grossos...
O negro nos meus olhos castanhos...
O sangue lilás nas minhas fortes veias...
O branco nos rijos dentes...
Corre de minha pele o calor
O calor de um povo forte
Que dança maculelê e capoeira
Corre de minha pele a identidade
Da mulher negra
Proletária.
Ângela Pereira.
13 de outubro de 2009.
Open my hands and watch the sunrise of friendship and love and see my face which is full of freshness of your face …
ResponderBorrarLinda poesia Ângela, parabéns pelo talento e inspiração. Arnoldo
ResponderBorrarAgradeço os comentarios!
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