Aqui jaz uma poetisa
Que vivera no século XIX
Alimentada por histórias de bons moços e vilões
Dela restaram escritos...
De fadas e anões
De dragões e castelos
De fogos e rojões
Mas deixou de testamento
Escondido no cofre do quarto
As poesias da realidade
Depois que o povo saqueou o castelo
E divulgaram a verdade.
O povo arregalou os olhos
O ouro mudou de cor
O mundo deixou de ser rosa
E de viver não só de prosa!
A natureza foi preservada...
A nudez foi desejada...
A libido cultuada...
A mulher libertada...
O povo percebeu que foi enganado
Agora quer ser coroado
Com vinho
Música e orgasmo!
Ângela Pereira.
30 de outubro de 2009.
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