sábado, 8 de junio de 2013

O amor (próprio) tem cor púrpura.


A cor púrpura. Esse título de filme estava entre os que compõe a minha lista  de filmes a serem vistos (que cada dia aumenta). Entre os tantos outros que tem circulado em meus pensamentos, havia momentaneamente esquecido. Hoje ao deixar meus olhos passearem naquela lojinha de dvd's acessíveis do Shoping Terceirão em busca de outro filme, reencontrei esse título nas lembranças, as letras e a cor me saltaram aos olhos. 

A vontade de assistir filmes como outrora em minha infância/adolescência retornou com uma voracidade intrigante.  Tudo bem, sei que deveria estar me dedicando mais a minha dissertação, mas não há como deixar a vida sem movimento. Como os movimentos revestidos da bandeira lilás da Marcha Mundial das Mulheres andam, por minha parte, em espera, resta-me encher-me, ainda mais, do movimento das emoções que a sétima arte é capaz de provocar em nós.  Assim seja e assim está sendo. Entre as leituras para a dissertação, saltam histórias marcantes para lembrar-nos do essencial na vida.

O filme de Steven Spielberg, baseado no romance da escritora afro-americana Alice Walker, deixa, sobretudo, como aprendizado a necessidade da auto-valorização  e da auto-estima. A protagonista, Celie (Whoopi Goldberg) depois de tantos sofrimentos decorrentes de uma vida  sem amor, numa sociedade racista e patriarcal, e cheia de episódios de violência física, sexual, psicológica, com a ajuda de outras mulheres (Sofia-Oprah Winfrey-) mulher negra cansada de apanhar na vida; Shug Avery ( Margaret Avery), mulher negra que aproveitava a vida como cantora de blues, mas com um ar de tristeza por histórias do passado, conseguiu ganhar forças para mudar a sua condição de submissão e de opressão.

É um filme bastante interessante para trabalhar o tema do feminismo de uma forma emocionante.

Segue abaixo a sinopse e o link para assistir ao filme:


Georgia, 1909. Em uma pequena cidade Celie (Whoopi Goldberg), uma jovem com apenas 14 anos que foi violentada pelo pai, se torna mãe de duas crianças. Além de perder a capacidade de procriar, Celie imediatamente é separada dos filhos e da única pessoa no mundo que a ama, sua irmã, e é doada a "Mister" (Danny Glover), que a trata simultaneamente como escrava e companheira. Grande parte da brutalidade de Mister provêm por alimentar uma forte paixão por Shug Avery (Margaret Avery), uma sensual cantora de blues. Celie fica muito solitária e compartilha sua tristeza em cartas (a única forma de manter a sanidade em um mundo onde poucos a ouvem), primeiramente com Deus e depois com a irmã Nettie (Akosua Busia), missionária na África. Mas quando Shug, aliada à forte Sofia (Oprah Winfrey), esposa de Harpo (Willard E. Pugh), filho de Mister, entram na sua vida, Celie revela seu espírito brilhante, ganhando consciência do seu valor e das possibilidades que o mundo lhe oferece.  (Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-2099/



Boa exibição!



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