lunes, 9 de noviembre de 2009

Mulher bomba!

“Como meu sangue nunca vai
Nunca vai, vai virar vinho
No final do mês
Se acende o pavio
Então...” ( O Rappa-Homem bomba)


Ante o incêndio do corpo

Se põe no espaço

Se atira do alto


Espera o regalo

Dos colos do paraíso

No outro lado


Enquanto desse lado

Escorre o vermelho

Na terra que sangra


O povo chora

A criança sem mãe

A mãe sem filho

O pai sem prumo


Enquanto desse lado

Não precisa ser bomba

Basta estar vivo

E ser alvo

Sujeito atado

A bomba do lado

O tiro acertado!


O povo chora

A criança sem mãe

A mãe sem filho

O pai sem prumo...

A vida sem rumo.

Ângela Pereira.

10 de novembro de 2009.

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