Somos seres tão frágeis... O risco de um caco de vidro na nossa pele pode ser capaz de nos levar ao mais profundo desespero... Imaginem então o risco de ataque do coração?
A possibilidade de vida e morte se cruzarem... Os suores... As dores... Os giros na cabeça... As dormências e a falta de saber... Conhecemos tão pouco a nós mesmos...
Mesmo que digam que a ciência avançou... Mesmo que digam que estão quase nos produzindo em números e que estão até inventando a substância do amor através das nossas substâncias... Nada me tira da cabeça como o ser humano é frágil na sua estrutura fisiológica.
Que são os/as trabalhadores/as da saúde tendo que dar conta da fragilidade do ser humano a partir da própria fragilidade. Tendinites, lesões por esforço repetitivos, doenças relacionadas ao trabalho, enxaquecas, rostos e corpos cansados...
A dureza do ser humano através das coisas que ele inventou e que ele (muitos) acredita ser fundamental para o progresso da vida humana no planeta se torna insustentável ao ser humano.
Porque afinal não importa se burguês ou proletário, o corpo continua sendo frágil.. e mais cedo ou mais tarde, o rico que explora o pobre morrerá com a gordura da “fartura” industrializada de sua mesa, com o tiro que vem da favela, com a falta de amor, com a falta de humanidade...
Viva à insustentável dureza do ser humano !!!
Ângela Pereira.
23 de junho de 2009.
Bela crônica, com uma visão de mundo ímpar, cheia de uma revolta social, que devi estar presente nos corações de todo o povo, para que esse percebesse o seu papel de oprimido e assim se voltasse contra os seus opressores.
ResponderBorrarLindo como sempre Anja, esses seus textos.
Graciasssss.. Leonelzinhooo! :º)kkkkkk
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