Onde mora o pecado,
Mora sempre a saudade
do amor proibido
que não continuou
Onde mora a virtude
Também mora a saudade
do amor impossível
do amor incompreendido,
do amor que está longe,
do amor que lhe falhou
ou do que feneceu.
Outro amor,
o ciúme
algo estranho
Uma coisa qualquer
cortou a felicidade
partiu os corações.
A saudade dorme em silêncio
Mas sempre desperta.
A recordação agente afasta quando quer.
A saudade é diferente
ela volta de manso
E agente não pode com ela.
Carlos Marighella
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