martes, 29 de julio de 2014

Tempo de serpente.

Sabe quando não se vê  mais as coisas com olhos pueris?

Nem  se enxerga o mundo com desalento? 

As cores não mais se vê alvoraçadamente,

Mas elas lá brilhantes estão? 



Chegou o tempo da serpente.  

Insultado por Saturno. E atiçado por Escorpião. 

Pôs a vida pelo avesso. 

Enfiou as garras por dentro, revirando as vísceras para o mal-me-quer-bem.


Ofiolia?  

Sim! Atração.

É tempo de volúpia, morte-vida, cura e renascimento.



Pele nova em cima da pele nem tão velha.

Kundalini subindo. 


É tempo de serpente. 

Corpo no chão, firme. 

Rastejando, languidamente esperta. 




É tempo de assertividade, resiliência, sagacidade e sabedoria.  

É tempo de picar quando se é atacado e sem dó deixar veneno.

Mas é tempo, sobretudo, de envolver a quem se deixar seduzir...



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