Sabe quando não se vê mais as coisas com olhos pueris?
Nem se enxerga o mundo com desalento?
As cores não mais se vê alvoraçadamente,
Mas elas lá brilhantes estão?
Chegou o tempo da serpente.
Insultado por Saturno. E atiçado por Escorpião.
Pôs a vida pelo avesso.
Enfiou as garras por dentro, revirando as vísceras para o mal-me-quer-bem.
Ofiolia?
Sim! Atração.
É tempo de volúpia, morte-vida, cura e renascimento.
Pele nova em cima da pele nem tão velha.
Kundalini subindo.
É tempo de serpente.
Corpo no chão, firme.
Rastejando, languidamente esperta.
É tempo de assertividade, resiliência, sagacidade e sabedoria.
É tempo de picar quando se é atacado e sem dó deixar veneno.
Mas é tempo, sobretudo, de envolver a quem se deixar seduzir...
A poetisa registrou nos seus rascunhos: Está liberado o carpe-diem! Enquanto a liberdade não chega. Por Ângela Pereira.
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