Sou mulher de pele preta.
Com muito orgulho, sou negra.
Ao som do atabaque
Do berimbau, do agogô
E do pandeiro.
Por essa cor carrego
Marcas do açoite que ficaram
Dores que não são só minhas.
Do meu sangue pulsa alegria
E sonhos que não são só meus
Não, não me entrego
Minhas ancestrais não deixam
Meu cabelo crespo
Eu não mais estico
Pro caminho o quero apontando livre
Não, não me entrego
Minhas companheiras não deixam
O corpo é meu.
E eu decido,
Mas o meu corpo é coletivo e eu resisto.
Não, não me entrego
Minha gente não deixa
De mãos, trabalhadoras, dadas
O caminho vamos construindo...
25 de julho- Dia de luta latino Americano e Caribenho da Mulher negra.
No hay comentarios.:
Publicar un comentario