A poetisa registrou nos seus rascunhos: Está liberado o carpe-diem! Enquanto a liberdade não chega. Por Ângela Pereira.
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domingo, 3 de abril de 2011
A bandeira vermelha ainda balança...
A bandeira vermelha ainda balança...
E o sol ainda flameja.
Sob eles rostos cansados e sujos.
Promessa de progresso
E sonhos inventados
Gritos tácitos, engolidos junto com o pão sem gosto
Pulam das bocas indignadas
Os pés brasileiros sumiram...
E as mãos pararam...
E ELES continuam calmos?
É que a bandeira vermelha ainda balança em terra
De olhos iludidos pelo império
Sob promessas do primeiro mundo.
E o resto do mundo onde fica?
Quem sabe sob os nossos pés...
Quem sabe sob os escombros...
Quem sabe sob as cinzas...
Quem sabe ao nosso lado...
Quem sabe?
O povo talvez não saiba,
Mas com certeza na pele sente.
Ângela Pereira.
04 de abril de 2011.
Foto: Obras do PAC. Hidrelétrica de Jirau no Rio Madeira.
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Muito bom esse poema, gostei muito mesmo.Beijos
ResponderBorrarObrigada, Arnoldo! beijo.
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