Os joelhos, tornozelos e pés, mulheres, estão desde então marcados...
São tantos panos... de tamanhos diversos...
São ataduras! Mulheres...
Suponho que as ataduras correram de lugar.
Antes estavam nas bocas e prendiam as mãos, umas às outras.
Hoje mostram o quanto o corpo cansado, expropriado no dia a dia resiste.
São ataduras! Mulheres...
Proponho que as ataduras corram de lugar.
Que as ataduras das mulheres que resistiram a cem kilômetros de caminhadas;
Que as ataduras de mulheres espancadas no dia a dia pela violência sexista
Sejam somente símbolos de resistência
E se precisarem, mulheres, que virem armas!
Ângela Pereira.
21 de março de 2010.
A poetisa registrou nos seus rascunhos: Está liberado o carpe-diem! Enquanto a liberdade não chega. Por Ângela Pereira.
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