Guardei, dentro de mim, profundos sentimentos, macerando-os.
É como se quisesse quebrar cada pedaço em pedaços menores,
miudinhos...
E quem sabe misturar...
É como se quisesse prender, provisoriamente, dentro de mim os incômodos, as
angústias, as palavras que não foram jogadas na cara, não rasgaram os ouvidos
alheios, nem entraram boca a dentro.
Em nome do respeito e desrespeito aos espaços quadrados com
cantos escusos.
Guardei e agora, depois de remoer tudo, jogo fora.
Maturidade? Imaturidade?
Idade?
Ida de um caminho sem volta.
Caminho sem volta e sem ida?
Caminho de ida com passos firmes. Caminho de volta apenas no
plano da autoconsciência.
Estação Saturno.
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