sábado, 5 de junio de 2010

Presente.

A poesia acordou.

O som penetrou nos ouvidos

O cheiro aguçou as lembranças

A música desejou o presente

O presente desejou o futuro

O futuro se rebelou nos sonhos:

Só valo a pena se o presente for bem vivido.

Até aceito infortúnios de desamores,

Mas não me venha com histórias mal contadas.


A poetisa registrou nos seus rascunhos:

Está liberado o Carpe Diem!

Enquanto a liberdade não chega.


Ângela Pereira.

05 de junho de 2010.

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